Dalila Silva, faço parte do Grupo de Pesquisa em Ecologia Crustáceos da Amazônia (GPECA), doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aquática e Pesca (PPGEAP) da Universidade Federal do Pará. Investigo a biologia e a dinâmica populacional do camarão gigante-da-Malásia Macrobrachium rosenbergii (de Man, 1879) em estuário amazônico. Por se tratar de uma espécie exótica, invasora, com importância comercial e que está estabelecida na região amazônica, faz-se necessário a obtenção de informações a respeito do desenvolvimento, ciclo de vida, parâmetros de crescimento, reprodução e mortalidade dessa espécie para sejam desenvolvidas e aplicadas medidas que visem o controle ou erradicação dessa espécie na região, uma vez que a presença dela pode trazer impactos ao ecossistema local e, principalmente para a espécie regional Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862).
Ecologia de camarões-aviú (Decapoda, Sergestidae) no plâncton da Plataforma Continental Amazônica
Acadêmica do curso de Ciências Biológicas, Clauce Mesquita, integro o de Grupo de Pesquisa em Ecologia Crustáceos da Amazônia (GPECA), e desenvolvo o trabalho de pesquisa em Ecologia de camarões-aviú (Decapoda, Sergestidae) no plâncton da Plataforma Continental Amazônica. Levando em consideração a complexidade do sistema da Plataforma Continental Amazônica e o caráter dinâmico das larvas de camarões Acetes, buscamos responder os seguintes questionamentos: Como essas espécies estão distribuídas espacialmente em uma área sob influência da pluma dos Rios Amazonas e Pará? Há diferenças na distribuição dessas espécies? Quais fatores ambientais mais influenciam a distribuição espaço-temporal desse grupo?
Dinâmica populacional dos camarões Acetes (Decapoda; Sergestidae) na Amazônia oriental
Me chamo Viviane Santos, sou bióloga de formação, mestre e doutoranda no programa de Pós-Graduação em Ecologia Aquática e Pesca (PPGEAP) na Universidade Federal do Pará. Faço parte do Grupo de Pesquisa em Ecologia Crustáceos da Amazônia (GPECA) orientada pela Professora Dra. Jussara Lemos, atualmente desenvolvo uma pesquisa sobre a Dinâmica populacional dos camarões Acetes (Decapoda; Sergestidae) na Amazônia oriental. Na região Amazônica esses camarões são comumente conhecidos como aviú e são fortemente consumidos pelas comunidades tradicionais como forma de complemento à subsistência, são capturados de forma artesanal e comercializados secos e/ou frescos em mercados e feiras da região, apresentando relevante importância econômica. O objetivo desta tese é investigar a hipótese de que o camarão-aviú tem ciclo de vida curto e rápido crescimento, independente do hábitat. Para isso, será estimada a dinâmica populacional das espécies de Acetes da Amazônia seguindo um gradiente água doce-oceano, com a estimativa de taxas de crescimento e mortalidade, idade e identificação do sexo, em três ambientes distintos: água doce (baixo Tocantins), estuário (Marapanim) e mar (Plataforma Continental Amazônica).
Hanna Moura, integro o de Grupo de Pesquisa Ecologia Manejo e Pesca da Amazônia GEMPA, trabalho com a pesquisa sobre o funcionamento da atividade pesqueira que captura a pescada-amarela na Amazônia levando em consideração Indicadores de desempenho pesqueiro, ecológicos, econômicos e sociais. Com os resultados do trabalho é possível dar suporte ao desenvolvimento de medidas de gestão adequadas, visando a sustentabilidade do ecossistema, as condições econômicas e a qualidade de vida das comunidades pesqueiras.
O estudo investiga a diversidade e especiação do gênero Apistogramma, um grupo de ciclídeos anões sul-americanos, com foco no grupo "Regani" em bacias costeiras da Amazônia Oriental. Sabe-se que o gênero possui taxonomia complexa, com muitas espécies crípticas, dimorfismo sexual e grande variação intraespecífica. O estudo destaca a importância de abordagens moleculares, como o DNA Barcoding, para complementar a taxonomia tradicional e elucidar processos evolutivos em espécies crípticas ou morfologicamente semelhantes.
O estudo trata-se da Investigação da macrofauna bentônica de manguezais da região costeira da Amazônia. Os manguezais são ecossistemas complexos e estão presentes ao longo da costa amazônica oferecendo serviços e recursos, além disso são habitat para muitos organismos, como os invertebrados bentônicos. Tendo em vista a grande importância socioambiental dos manguezais e que a distribuição da macrofauna é influenciada por vários fatores, o objetivo deste estudo foi investigar se as flutuações sazonais (período seco e chuvoso) de condições ambientais e a estrutura do habitat (presença/ausência de vegetação e morfologia de canais estuarinos) tem influência sobre a distribuição espacial e temporal da comunidade macrobentônica de manguezais de dois canais estuarinos da Ilha de Algodoal-Maiandeua.
Mestranda, sob orientação do professor Dr. Bruno da Silveira Prudente, desenvolve sua pesquisa com o objetivo de compreender as táticas reprodutivas do mandubé, Ageneiosus ucayalensis (Castelnau, 1855) na Volta Grande do rio Xingu, área cuja vazão natural foi modificada pela construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte. O resultado de seu estudo proporcionará parâmetros essenciais para comparações futuras, permitindo avaliar os efeitos da UHE Belo Monte na estratégia reprodutiva dessa espécie a longo prazo, além de contribuir para a compreensão de como a instalação de grandes empreendimentos em regiões tropicais afeta a dinâmica reprodutiva da ictiofauna.
Suas pesquisas concentram-se na genética de crustáceos, com ênfase em Ecologia Molecular e Filogenômica, explorando a diversidade e as relações evolutivas de caranguejos e camarões da costa amazônica brasileira. Possui experiência no uso de técnicas de metabarcoding para análises de dieta, investigando interações tróficas e os impactos ecológicos de espécies invasoras. Sua atuação integra ferramentas genômicas, bioinformáticas e ecológicas, visando compreender a diversidade genética e as dinâmicas evolutivas dos organismos estudados.
Graduada em Ciências Biológicas-Bacharelado, mestra em Aquicultura e Recursos Aquáticos Tropicais- PPGAQRAT pela Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA e, integrante do Grupo de Pesquisa de Ecologia Manejo Pesca da Amazônia- GEMPA/UFPA coordenado pela Profa. Dra. Victoria Judith Isaac Nahum e Profa. Dra. Bianca Bentes. Atualmente, doutoranda no Program de pós-Graduação em Ecologia Aquática e Pesca- PPGEAP, na Universidade Federal do Pará- UFPA, sob orientação da profa. Dra. Voyner Cañete e coorientação da profa. Dra. Bianca Bentes. Participa do projeto “Monitoramento da atividade pesqueira e do acordo de pesca da Flona Tapajós e da RESEX Tapajós-Arapiuns: Manejo pesqueiro, construção de atores sociais e desenvolvimento local” financiado pela organização não governamental The Nature Conservancy Brasil- TNC. Com base nos dados obtidos no projeto anteriormente citado, desenvolvo minha pesquisa de doutoramento com o objetivo de compreender e descrever a dinâmica espaço-temporal das pescarias na região do baixo Tapajós, avaliando se o acordo de pesca homologado pela Portaria de no 2.816, em 04 de novembro de 2022, ao qual surgiu em um contexto de diminuição de pescado e conflitos pesqueiros na região, está sendo efetivo.
Faço parte do Grupo de Ecologia e Manejo da Pesca da Amazônia – GEMPA, doutoranda do Programa de Pós Graduação em Ecologia Aquática e Pesca – PPGEAP, da Universidade Federal do Pará – UFPA. Atualmente desenvolvo a pesquisa intitulada: Análise multifatorial da valoração de bexigas natatórias no litoral amazônico e suas implicações pesqueiras, com o objetivo de estudar, de forma multidisciplinar, as condicionantes que afetam diretamente a cadeia produtiva da grude (bexiga natatória) no Pará, enfatizando a história e a coerência das políticas de gestão e da qualidade do produto como alimento.
Engenheiro de Pesca, Mestre e doutorando em Ecologia Aquática e Pesca pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Atualmente, desenvolve sua pesquisa de doutorado sob orientação da Profª. Drª. Bianca Bentes e coorientação do Prof. Dr. Fúlvio Freire, sendo bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Durante o mestrado, investigou a influência da variabilidade climática marinha na abundância relativa de Lutjanus purpureus na Plataforma Continental Amazônica, com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Possui experiência em Economia e Recursos Pesqueiros, Ecologia Aquática e Ictiologia, atuando em temas como pesca marinha, taxonomia, conservação, dinâmica populacional e seletividade de aparelhos de pesca. Durante a graduação, foi bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) em Engenharia de Pesca e desenvolveu pesquisas sobre a cadeia de valor da pesca do pargo no município de Bragança (PA) sob orientação do Prof. Dr. Marcos Brabo. Atualmente, integra o Núcleo de Ecologia, Manejo e Pesca da Amazônia (NEAP-UFPA).
Alan Fonseca, Engenheiro de Pesca de formação e Mestre em Ecologia Aquática e Pesca pelo PPGEAP/UFPA. Atuo como membro colaborador do Grupo de Ecologia e Manejo da Pesca da Amazônia – GEMPA, sob a coordenação da Profa. Dra. Bianca Bentes, voluntário no Projeto Meros do Brasil – Ponto Focal Pará. Minha trajetória acadêmica e profissional é voltada para a Biologia Pesqueira, Dinâmica de População e Avaliação de Recursos Pesqueiros, com foco na sustentabilidade e no manejo responsável. Desenvolvi pesquisas sobre dispositivos de redução de fauna acompanhante (BRDs – Bycatch Reduction Devices), aplicados à pesca industrial de camarões marinhos na Costa Norte do Brasil. Atualmente, estudo o crescimento e ciclo de vida por meio de análise e microquímica dos otólitos de três grandes bagres migradores da Amazônia – Piramutaba Brachyplatystoma vaillantii (Valenciennes, 1840), Filhote Brachyplatystoma filamentosum (Lichtenstein, 1819) e Dourada Brachyplatystoma rousseauxii (Castelnau, 1855).
Viabilidade econômica das pescarias da frota de médio porte de cynoscion acoupa (lacepède, 1801) da plataforma continental amazônica
A pescada amarela, um recurso pesqueiro de elevado valor comercial no litoral amazônico, possui uma ampla distribuição geográfica que se estende do Panamá à Argentina, habitando tanto ambientes marinhos quanto estuarinos. Caracterizada por ser uma espécie K-estrategista, apresenta crescimento lento, baixa fertilidade e maturidade tardia, o que a torna altamente vulnerável à sobrepesca. Apesar de sua relevância econômica, a falta de dados científicos robustos, especialmente relacionados à viabilidade econômica da pesca dessa espécie, destaca a necessidade urgente de estudos que avaliem sua sustentabilidade, considerando o impacto da demanda internacional por produtos como a bexiga natatória.
O cenário regulatório é igualmente preocupante, com a ausência de políticas eficazes para o manejo da pescada amarela. O aumento da pressão pesqueira, impulsionado pela alta demanda asiática, agrava o risco de insustentabilidade da atividade. Assim, este estudo propõe analisar a viabilidade econômica da pesca de médio porte da C. acoupa, considerando custos, investimentos e rentabilidade. O objetivo é fornecer subsídios para políticas públicas que promovam um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a conservação dos recursos pesqueiros, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e a segurança econômica das comunidades costeiras.
Um modelo de avaliação integrada da dinâmica populacional da biodiversidade amazônica: a heterogeneidade na susceptibilidade à pesca a partir de áreas prioritárias à conservação
A dissertação em desenvolvimento busca indicar áreas prioritárias à conservação na Plataforma Continental Amazônica (PCA), utilizando dados da pesca de arrasto industrial de camarões. Essa pescaria, emprega uma alta taxa de captura de espécies não-alvo (bycatch), causando diversos impactos à biodiversidade marinha. Nesse contexto, a pesquisa é baseada no Índice de Prioridade de Conservação, uma abordagem que permite analisar de forma integrada os efeitos causados pela pesca e detectar quais áreas necessitam de um maior esforço de conservação. Dessa forma, a abordagem utiliza ferramentas de geoprocessamento, representando uma inovação ao fornecer uma análise mais refinada da distribuição das prioridades de conservação para o contexto da pesca na PCA. Além disso, auxilia na construção de protocolos de monitoramento mais robustos e fornece subsídios para a formulação de políticas de gestão pesqueira.
Modelos de distribuição de crustáceos decápodes dulcícolas em uma área de mineração na Amazônia brasileira.
Trabalho com a pesquisa sobre a composição de crustáceos decápodes dulcícolas da região de Carajás- PA e sua relação com variáveis ambientas, através da aplicação de modelos matemáticos que analisam a distribuição, riqueza e abundância dessas espécies nas bacias hidrográficas da região, afetadas diretamente pelas atividades mineradoras ao entorno. Com os resultados do trabalho é possível dar suporte a implementação de programas regulares de monitoramento ambiental na região, visando uma descrição mais detalhada das espécies de crustáceos e a investigação dos efeitos a longo prazo da bioacumulação de metais nesses organismos.
Tradicionalidade da pesca e avaliação das capturas de uma espécie criticamente ameaçada: o caso de Epinephelus itajara no Brasil
Sou Niedja Mescouto, bióloga e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aquática e Pesca (PPGEAP). Atuo como pesquisadora no Grupo de Ecologia e Manejo de Pesca na Amazônia (GEMPA) e Supervisora de Pesquisa do Projeto Meros do Brasil, no Pará. Minha pesquisa busca compreender a dinâmica ecológica, social e pesqueira do Epinephelus itajara (mero) nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. O mero está classificado como Criticamente em Perigo no Brasil e permanece sob proteção nacional. No entanto, pressões antropogênicas, como a pesca, e impactos das mudanças climáticas comprometem sua recuperação. O objetivo do estudo é fornecer subsídios para a implementação de medidas de gestão mais eficazes, promovendo a manutenção da biomassa da espécie e incentivando a participação ativa das comunidades tradicionais na conservação.
Análise de risco ambiental e humano associado à ingestão de metais em peixes de uma área do Mosaico de Carajás
Formada no curso Técnico de Pesca e Técnico em aquicultura pelo Instituto Federal do Pará, Engenheira de Pesca pela Universidade Federal Rural da Amazônia, mestra em Aquicultura e Recursos Aquáticos Tropicais-PPGAQRAT pela Universidade Federal Rural da Amazônia e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aquática e Pesca – PPGEAP, da Universidade Federal do Pará – UFPA, sob orientação da Profa. Dra. Bianca Bentes (UFPA) e coorientação da Profa. Dra. Rachel Ann Hauser-Davis (Fiocruz). Atualmente desenvolvo pesquisa intitulada: Análise de risco ambiental e humano associado à ingestão de metais em peixes de uma área do Mosaico de Carajás, em dois períodos sazonais amazônicos, inferindo-se o grau de comprometimento da saúde dos habitantes locais a partir de dados de consumo.
Distribuição e variabilidade sazonal de crustáceos estomatópodes em sua fase larval (malacostraca: stomatopoda) ao longo de um contínuo estuário-oceano
Me chamo Jamile Louise, sou bióloga e mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Evolução (PPGBE) do Museu Paraense Emílio Goeldi. Voluntariamente, integro o Grupo de Pesquisa em Ecologia de Crustáceos da Amazônia (GPECA), onde desenvolvo pesquisa com zooplâncton, minha pesquisa busca apresentar pela primeira vez, informações sobre a distribuição e densidade de estomatópodes no plâncton da Plataforma Continental Amazônica, usando uma abordagem em relação aos meses e locais da PCA. O estudo busca correlacionar a presença desses organismos com fatores ambientais e padrões espaciais e tempora.